Apesar da falta de inspiração que levantasse uma discussão entre a gente, caro leitor, mas tenho que tornar público o que por acaso tive o prazer de conhecer diante de um documentário à respeito do que eu chamaria de "Madona" (e não Madonna) brasileira, a saber, Bidú Sayão.
Seu nome é Balduína de Oliveira Sayão, Bidú nasceu em Itaguaí em 11 de maio de 1902 e falecida em 13 de março de 1999. A soprano começou estudando canto com Elena Teodori, contudo, não era uma de suas prioridades em sua vida. Com uma paixão ardente pela representação, Bidú lança à mão sua voz para poder representar - o que na sua época era censurado. Tempo em que a cultura era severamente sistemática com as mulheres, não era bem visto, diante da sociedade, uma mulher de família destacar-se públicamente, é através de suas cordas vocais que Bidú econtrara as chaves para realizar o que mais desejou.
Em tempos posteriores a soprano vai para França tornando discípula de Jean de Reszke. Com sua estreia em 1926 no Teatro Constanzi em Roma no papel de Rosina em "O Barbeiro de Sevilha" composto por Rossini - surge o que seria o caminho para o estrelato. Dentre outras apresentaçõs como Metropolitan Opera House de Nova Iorque em 1937 na ópera de Massenet, e outras representações mediante convites de outros grandes compositores renomados no horizonte músical como Debussy e Villa Lobos que, aceitando o convite do músico em 1959 grava a obra "Floresta Amazônica".
Em tempos posteriores a soprano vai para França tornando discípula de Jean de Reszke. Com sua estreia em 1926 no Teatro Constanzi em Roma no papel de Rosina em "O Barbeiro de Sevilha" composto por Rossini - surge o que seria o caminho para o estrelato. Dentre outras apresentaçõs como Metropolitan Opera House de Nova Iorque em 1937 na ópera de Massenet, e outras representações mediante convites de outros grandes compositores renomados no horizonte músical como Debussy e Villa Lobos que, aceitando o convite do músico em 1959 grava a obra "Floresta Amazônica".
Sayão recusara a cidadania oferecida por Rossevelt para concretizar o desejo de terminar sua vida nas experiências do solo brasileiro - "No Brasil eu nasci e no Brasil morrerei".
Bidu Sayão se apresentara pela última vez, agora em sua terra, Rio de Janeiro em 1937, cantando "Pelléas et Mélisande no Teatro Municipal. Rumores contam que sua representação foi vaiada por ser considerada uma cantora norte-amerianizada e que não conservara suas características de mulher carioca para interpretar o sucesso de Carmen. Teve sua força vital interrompida por uma pneumonia muito combatida na clínica Rockport em 1996.
Enfim, fiquei encantado com a vida desta "Madona" e tive o maior desejo de dividir isto com vocês. A vida da soprano é tão sedutora que ao cair nos ouvidos do sambista representante da escola Beija-Flor, este transformara sua vida numa melodia em seu enredo contemplado no ano de 1995.
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