Motivado pelas leituras de Adorno e suas análises perante a sociedade, surge em mim o questionamento a respeito de uma relação mais humana entre nós, a visão que se mostra clara em minha mente é o surgimento de patologias geradas pela relação entre o homem e a tecnologia. Minha preocupação é justamente advogar a favor da inefabilidade de relações intersubjetivas e humanas frente a globalização e a cybercultura, especificadamente, o sistema de relacionamento Facebook, não de sua estrutura, mas, sim, do mau uso que fazemos.
Se pararmos pra analisar por um momento a tecnologia, esta transformou-se – na sociedade vigente, instrumento de auto conservação da espécie. No que diz respeito ao facebook, este, ao meu ver, deveria ter sua finalidade de aproximação de relações humanas mediante sua eficácia em relação ao espaço (distância geográfica) e tempo (imediatidade). Contudo, a tentativa de aproximar os seres humanos aparece por detrás de seu véu justamente o contrário. Vemo-nos dependentes de objetos técnicos que facilitam a comunicação entre os sujeitos, mas que distanciam-nos ao depositar tendências emotivas aos objetos técnicos no qual, dentro da linguagem marxista, representa um fetichismo, onde a transição entre uma relação racional com a técnica é de sublimação.
Para se ter uma ideia mais clara sobre a temática em movimento, apoiado por uma perspectiva psicológica, a tecnologia sublimada representa a coisificação do sujeito, pois ao abrir espaço para uma relação virtual, esta – com a falta da interação real com “o outro”, esvazia o sujeito de emoções e sentimentos capazes de unir humanamente e alcançar a emancipação. A virtualidade das relações sedimentou de modo mais profundo o caráter das pessoas. Pois, estamos vivendo numa sociedade isolada e fria deficiente na capacidade de interação, posso ainda determinar de massa solitária, recusando de antemão nas outras pessoas suas emoções antes que as mesmas se instalem. Se nossos sentimentos e emoções são absorvidos por coisas técnicas e virtuais reduzimo-nos a meros objetos e indiferente ao outro. Podemos ainda dizer, se não estou sendo levado por um olhar dramático – de uma síndrome; medo do incomodo que pode causar uma interação, já que por detrás da máquina e do “meu espaço” gera a segurança de se mostrar.
Podemos ainda falar, recorrendo a linguagem psicológica, de uma carência de afirmação da consciência, pois sendo esta levada pelo desejo de exteriorização, necessita de um reconhecimento e afirmação noutra consciência. No invólucro do facebook, vemos indivíduos tentando se afirmar virtualmente noutra consciência, o problema gerado pelo reconhecimento no facebook é a perturbação no sujeito pela busca dos holofotes. O que leva os indivíduos a se satisfazerem a qualquer custo. Não é a atoa que vemos post como “partiu tomar banho” ou ainda “tira foto no espelho pra postar no facebook”. Não estou aqui recuando minhas ações perante o face. Alego desde já que me manifestei desta forma pelo face. Mas, é visível em certas postagens – desnecessária – diga-se de passagem, a vontade perturbada de notabilidade. Vejo que o mau uso do face esta criando certas “patologias” desumanizando ainda mais os indivíduos.
Se pararmos pra analisar por um momento a tecnologia, esta transformou-se – na sociedade vigente, instrumento de auto conservação da espécie. No que diz respeito ao facebook, este, ao meu ver, deveria ter sua finalidade de aproximação de relações humanas mediante sua eficácia em relação ao espaço (distância geográfica) e tempo (imediatidade). Contudo, a tentativa de aproximar os seres humanos aparece por detrás de seu véu justamente o contrário. Vemo-nos dependentes de objetos técnicos que facilitam a comunicação entre os sujeitos, mas que distanciam-nos ao depositar tendências emotivas aos objetos técnicos no qual, dentro da linguagem marxista, representa um fetichismo, onde a transição entre uma relação racional com a técnica é de sublimação.
Para se ter uma ideia mais clara sobre a temática em movimento, apoiado por uma perspectiva psicológica, a tecnologia sublimada representa a coisificação do sujeito, pois ao abrir espaço para uma relação virtual, esta – com a falta da interação real com “o outro”, esvazia o sujeito de emoções e sentimentos capazes de unir humanamente e alcançar a emancipação. A virtualidade das relações sedimentou de modo mais profundo o caráter das pessoas. Pois, estamos vivendo numa sociedade isolada e fria deficiente na capacidade de interação, posso ainda determinar de massa solitária, recusando de antemão nas outras pessoas suas emoções antes que as mesmas se instalem. Se nossos sentimentos e emoções são absorvidos por coisas técnicas e virtuais reduzimo-nos a meros objetos e indiferente ao outro. Podemos ainda dizer, se não estou sendo levado por um olhar dramático – de uma síndrome; medo do incomodo que pode causar uma interação, já que por detrás da máquina e do “meu espaço” gera a segurança de se mostrar.
Podemos ainda falar, recorrendo a linguagem psicológica, de uma carência de afirmação da consciência, pois sendo esta levada pelo desejo de exteriorização, necessita de um reconhecimento e afirmação noutra consciência. No invólucro do facebook, vemos indivíduos tentando se afirmar virtualmente noutra consciência, o problema gerado pelo reconhecimento no facebook é a perturbação no sujeito pela busca dos holofotes. O que leva os indivíduos a se satisfazerem a qualquer custo. Não é a atoa que vemos post como “partiu tomar banho” ou ainda “tira foto no espelho pra postar no facebook”. Não estou aqui recuando minhas ações perante o face. Alego desde já que me manifestei desta forma pelo face. Mas, é visível em certas postagens – desnecessária – diga-se de passagem, a vontade perturbada de notabilidade. Vejo que o mau uso do face esta criando certas “patologias” desumanizando ainda mais os indivíduos.
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